domingo, 2 de agosto de 2009

Duelo de Gigantes













A Grande Final






Bomm galera to aqui de novo pra falar desta vez não de tragédia mas desta vez de alegria, é claro que alegria pra alguns e tristeza pra outros, vou relembrar a todos um dos jogos mais emocionantes que eu já pude assistir,
a glamourosa e sonhada final da champions league 98/99, um jogo disputado por duas das maiores escolas do futebol europeu, de um lado a poderosa e eficiente escola Alemã representada por um dos maiores clubes europeus o grande Bayern de Munique. Do outro lado a tradicional e machucada escola Inglesa, machucada sim pela tragédia que deixou de fora durante 5 anos os clubes ingleses fora de todas a competições européias.

A campanha dos dois gigantes antes do confronto final mesmo seguindo lados opostos começou bem próximos pois, os dois clubes foram sorteados e cairam no mesmo grupo D na fase de classificação. Tamanho o equilibrio é que os dois confrontos na fase de classificação terminaram empatados 2x2 na alemanha e 1x1 na inlgaterra, mas o Bayern terminou a fase de classificação em 1° lugar com 11 pts enquanto os Red Devils de Manchester ficaram com 10 pts e ficaram com a segunda vaga deixando de fora o poderoso Barcelona.

Veio então as quartas de final o Bayern enfrentaria o comnpatriota Kaiserslautern, já o United enfrentaria a Internazionale de Milão.
Os Alemães não tomaram conhecimento dos compatriotas e vencerão os dois jogos 2x0 no primeiro jogo e 4x0 no segundo confirmando a passagem as semi, já o United teve um pouco mais de trabalho em casa vitória por 2x0 e o empate em 1x1 em milão deu o direito de irem também as semi finais do torneio.
As semi finais foram emocionantes os Alemães enfrentaram a surpresa até ali do torneio os ucranianos do Dynamo de Kyiv, enquanto os ingleses novamente teriam os italianos dessa vez a Juventus como adversários. No primeiro jogo o Bayern trouxe um suado empate em 3x3 da Ucrânia, enquanto o United em casa também empatou mas por 1x1 e viu as chances de ir a final ficarem complicadas. No segundo jogo o Bayern venceu por 1x0 os Ucranianos já o United tinha uma missão muito complicada vencer a grande Juventus em pleno Delle Alpi e conseguiram, uma vitória emocionante por 3x2 deu aos red devils o direito de ir a Barcelona enfrentar o Bayern na grande final daquele ano.

A final seria disputada no dia 26 de maio no Camp Nou o estádio do Barcelona, os Ingleses liderados por David Beckham e Ryan Gigs enquanto os Alemães tinham Lothar Mathäus.
O jogo começou com o Bayern tomando a iniciativa e logo aos 6 minutos teve a recompensa, o zagueiro Ronnie Jhonsen derrubou Carsten Jancker perto da área, e Mário Basler cobrou a falta no contrapé de Schmeichel abrindo o placar pro Bayern. O Manchester apesar de ter maior posse de bola não oferecia muito perigo aos Alemães o meio campo apesar de um Beckham incansável sentia a falta do capitão roy Keane e de paul Scholes ambos suspensos daquele jogo, já o Bayern se mantia firme com a sua sólida defesa e incomodava os Ingleses constantemente com seu rápidos contra ataques.
O segundo tempo começou igual ao primeiro e o Bayern quase ampliou sua vantagem com uma bela defesa de Schmeichel num chute de Jancker, Basler continuava a incomodar com seus chutes o goleiro do United que só teve uma boa chance depois dos 10 minutos de jogo, Sir Alex Ferguson na tentativa de acordar o United colocou em campo Teddy Sheringham, O treinador alemão Otto Hitzfeld respondeu tirando um atacante e colocando o meia Mehmet Scholl que já entrou dando trabalho pros Red Devils. O tempo ia passando e o título cada vez ficava mais perto do Bayern, ao 36 minutos sir. Ferguson tenta a última cartada colocando em campo mais um atacante dessa vez o norueguês Ole Gunnar Solskjær, a mudança deu resultado e no primeiro lance o Norueguês quase conseguiu empatar o jogo mais Oliver Kahn fez bela defesa salvando os alemães que responderam com uma bola na trave faltando 5 minutos pro fim do jogo. A torcida do Bayern já comemorava o título faltavam apenas os acréscimos e os alemães comemorariam o título, mas o United não se entregava e aos 46 minutos Beckham cobra o escanteio a defesa tenta afastar e depois de um bate e rebate Gigs chuta mas Sheringham eh quem desvia pro fundo do gol os diabos vermelhos conseguem o empate em cima da hora a torcida inglesa explode no Camp Nou, os alemães parecem não acreditar naquele gol, atordoados recomeçam a partida.
O United empurrado pela ensurdecedora torcida agora vai pra cima e quando Solskjær consegue o escanteio ali na mesma ponta esquerda de onde nascerá o primeiro gol a menos de um minuto, empurra ainda mais os Red Devils acreditando que ainda conseguirião a virada.
Beckham ajeita a bola toma distância e cruza, Sheringham sobe desvia de cabeça e ele, Solskjær estica a perna pra desviar a bola que entra no angulo do goleiro Kahn, o estádio explode num só grito enquanto todos os jogadores do United abraçam Solskjær, os jogadores do Bayern ficam ali parados perplexos com o que estava acontecendo, torcendo pra que aquilo fosse só um pesadelo, mas não era o United virava o jogo, o zagueiro Kuffou de joelhos chorava antes mesmo da bola voltar a rolar dava socos no ar indignado com aquela derrota que parecia impossível de acontecer estava ali diante dos olhos agora em prantos do ganês.
Quando o jogo foi reiniciado o Bayern Tentou mas não havia mais tempo o arbitro Pierluigi Collina apitou o fim do jogo os Inglese comoraram como nunca aquela que seria lembrada como uma das mais emocionantes finais de todos os tempos. Com esse título o United foi o primeiro clube ngles a conseguir a Triplice coroa que ainda ganhou o Título Mundial daquele ano com a vitória do Mundial Interclubes no Japão derrotando o Palmeiras.

Ficha Técnica


Manchester United 2 x 1 Bayern de Munique

Man. Utd
Peter Schmeichel (c), G. Neville, Jaap Stam, Ronny Johnsen, Denis Irwin, Ryan Giggs, Nicky Butt, David Beckham, Jesper Blomqvist (Teddy Sheringham 61'), Andy Cole (Ole Gunar Solskjær 81'), Dwight Yorke.

Bayern de Munique
Kahn, Lothar Matthäus (Thorsten Fink 80' ), Markus Babbel, Samuel Kuffour, Thomas Linke, Michael Tarnat, Jens Jeremies, Stefan Effenberg, Mario Basler (Hasan Salihamidžić 90' ), Carsten Jancker e Alexander Zickler (Mehmet Scholl 71').
Os Times


Gols

Basler 6' , Sheringham 90+1' e Solskjær 90+3' .

Cartões
Stefan Effenberg (Bayern).

Arbitragem
Pierluigi Collina
Gennaro Mazzei
Claudio Puglisi

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Seleção de Zâmbia


Bom o meu primeiro post será sobre uma das histórias mais dramáticas da história do futebol, um povo sofrido que teve seu sonho frustrado por uma grande tragédia que chocou não só seu povo e sim o mundo todo.Por mais que soe estranho aos brasileiros há muito acostumados a ver Camarões e Nigéria como equipes de ponta na África, nas Eliminatórias para a Copa de 1994 havia fortes indícios de que Zâmbia exerceria esse papel. Aquela geração zambiana realmente estava acima da média do continente mas uma tragédia colocou um fim naquela geração brilhante que até hoje o futebol desse país não se recuperou.
A seleção zambiana começou a encantar o mundo nos jogos olímpicos de 1988 em Seul.
O principal nome daquela seleção era Kalusha Bwalya. Com ele os Chipolopolos ( Balas de Cobre) protagonizaram uma das maiores surpresas envolvendo uma equipe da África sub-saariana (leia-se África negra) contra uma seleção européia de prestígio. Na segunda rodada do torneio de futebol dos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, ele fez três gols – e deu passe para o outro – nos 4 x 0 de Zâmbia sobre a Itália de Tacconi, Carnevale e Baggio. Para os peninsulares, o estrago só não foi maior porque o futebol nas Olimpíadas nunca deu muito ibope. Já os jornais zambianos repercutiram o feliz evento com brincadeiras, insinuando que as vendas de mapas africanos na Itália aumentaram vertiginosamente após a partida. O encanto acabou dias depois, quando a Alemanha Ocidental de Klinsmann derrotou Zâmbia pelo mesmo placar do jogo com os italianos nas quartas-de-final. Mesmo assim, “King Kalu” (apelido de Kalusha Bwalya entre seus compatriotas) foi eleito Jogador do Ano na África em 1988.

Mas a Zambia não parou por ai, nas eliminatórias pra copa do Mundo de 1994, os chipolopolos começaram a encantar os africanos com seu futebol, com uma bela campanha na primeira fase.
A estréia no torneio daquele ano foi em casa diante da Tanzania no dia 11/10/92 venceram por 2x0 e começaram a luta pela vaga inédita na copa do mundo, no dia 25/10/92 foram visitar a Namibia e golearam por 4x0 se firmando como a grande força daquele grupo.Nem a derrota por 2x0 para Madgascar abalou aquele time, no segundo turno vltou a vencer a Tanzania por 3x1 e a namibia pelos mesmo 4x0 do primeiro turno e na útlima rodada da primeira fase venceram Madagascar por 3x1
e se classificaram para a fase final das eliminatórias.
Os chipolopolos cairam no grupo B junto de Marrocos e Senegal. A estréia era diante de Marrocos em casa, os chipolopolos não decepcionaram e venceram por 2x1.
A segunda rodada a Zambia enfrentaria Senegal como visitante que não era nem de longe a equipe que chegou às quartas de final na Copa de 2002, não assustava uma equipe que já ganhava tentáculos em países tradicionais do futebol internacional. Kalusha Bwalya estava no PSV Eindhoven, Charles Musonda, no Brugge, Patrick “Bomber” Banda havia sido sondado pelo Manchester United e David Chabala defendia o gol do Argentinos Juniors. Poucos descartavam Zâmbia de uma relação de países africanos que obteriam a vaga para a Copa dos Estados Unidos.

Foi quando problemas administrativos redundaram em desgraça. Por pura e simples falta de verbaos (motivos reais nunca foram esclarecidos, mas são fáceis de deduzir), a FAZ (federação zambiana) não pôde fretar um avião de linha, tendo de recorrer a um antigo e obsoleto Buffalo B-5. A aeronave, movida a quatro hélices, era usada pela força aérea zambiana e não tinha autonomia de vôo para percorrer os mais de 6 mil km entre a capital Lusaka e Dacar (Senegal). Embora contrariados, 18 dos 20 jogadores convocados para a partida acabaram se resignando. Afinal, estavam na liderança de seu grupo nas Eliminatórias, com ótimas perspectivas de se classificar.

A escala do velho Buffalo para reabastecimento foi feita em Libreville, capital do Gabão (só para ajudar na visualização, na costa atlântica da África, enquanto Zâmbia fica mais ao sul co continente), em 28 de abril de 1993, uma terça-feira (o jogo com os senegaleses seria no dia seguinte). Pouco depois de decolar, por volta da meia-noite local, um dos tanques de combustível da nave explodiu. Ao todo, 30 pessoas morreram (18 jogadores, quatro cartolas da FAZ, três repórteres do jornal Times of Zambia e cinco militares). Foi decretado luto oficial no país por uma semana. Cenas de zambianos chorando em profusão – até mesmo o âncora de um noticiário da TV estatal logo comoveram o mundo. Naquele que foi considerado o maior cortejo fúnebre da história do país, todos os jogadores foram sepultados num pequeno memorial ao lado do Estádio Independence, em Lusaka (foto).













A partida foi suspensa por motivos óbvios, e transferida para 7 de agosto (com empate sem gols). Enquanto isso, os zambianos tentaram remontar sua seleção. Em junho, perderam um amistoso para a Bélgica por 0 x 9, uma das piores goleadas da história dos chipolopolos. Porém, conseguiram se recuperar a tempo de enfrentar Senegal. Os zambianos alinharam – como no restante das Eliminatórias – com uma equipe inexperiente, mas entusiasmada. Liderados por King Kalu, que estava contundido e não jogaria contra Senegal e, por isso, não estava no avião que caiu, os jovens estavam imbuídos da responsabilidade que coubera aos que morreram na costa gabonesa. Foram bem e mantiveram a boa campanha zambiana.

Chegaram à ultima partida precisando apenas de um empate contra Marrocos em Rabat para garantir a classificação. Como se a desgraça já fosse pouca, perderiam o jogo por 0 x 1 com um gol nos minutos finais e veriam a vaga cair nas mãos marroquinas. E Marrocos sequer aproveitou bem o lugar no torneio disputado nos Estados Unidos, perdendo todos os seus jogos (0 x 1 contra a Bélgica, 1 x 2 diante da Arábia Saudita e 0 x 1 para a Holanda). Detalhe: se tivesse vencido o traumático jogo contra Senegal, Zâmbia teria se classificado no saldo de gols.

Em 1994, esse mesmo grupo ainda mantinha a motivação de seguir o legado dos jogadores que estavam naquele Buffalo. Na Copa Africana de Nações, disputada na Tunísia, Zâmbia fez uma excelente campanha. Passou por Costa do Marfim e Serra Leoa na primeira fase, bateu Senegal nas quartas-de-final e superou Mali nas semis. Porém, caiu novamente na decisão. Dessa, vez, para a Nigéria de Amunike, Yekini e Amokachie.

O último suspiro dessa equipe foi em 1996, quando Zâmbia chegou em terceiro lugar na Copa Africana. Desde então, o futebol zambiano nunca mais se recuperou completamente. As gerações seguintes não eram tão talentosas e se afundaram na melancolia que passou a cercar os chipolopolos. Em Mundiais, Zâmbia caiu no grupo de Camarões nas Eliminatórias de 1998 e 2002. Na copa continental, os chipolopolos sempre passavam pelas Eliminatórias, mas caíam na primeira fase. A exceção foi em 2004, quando o time perdeu para o inexpressivo Benin no qualificatório.

Pois parecia que, justamente após bater no fundo, Zâmbia teria conseguido pegar impulso para dar um novo salto. Os chipolopolos fizeram uma bela campanha, acompanhando Senegal e Togo na disputa pela vaga à Copa disponível par ao vencedor do Grupo 1 africano. No entanto, pela penúltima rodada, Zâmbia foi derrotada em casa por Senegal por 0 x 1 e, com a vitória de Togo sobre a Libéria por 3 x 0, ficou sem possibilidades de ir à Alemanha.

Em diversas cidades do país, os torcedores zambianos expressaram sua frustração com quebra-quebras e violência gratuita contra moradores de origem senegalesa. Possivelmente, estavam associando o momento à catástrofe que, doze anos atrás, impediu os chipolopolos de se tornarem uma potência do futebol africano.

Kalusha Bwalya, o craque que sobreviveu por sorte, virou símbolo do futebol zambiano.

Kalusha Bwalya encerrou sua carreira no América mexicano, antes de aceitar o convite para treinar (sem sucesso) a seleção de seu país nas atuais Eliminatórias africanas. Inclusive chegou a atuar em um dos jogos, ano passado, contra a Libéria – entrou no final do jogo e presenteou seus fãs com um belo gol de falta que deu a vitória a seu time.



Eis a relação dos jogadores da seleção de Zâmbia mortos no desastre aéreo no Gabão: David Chabala (goleiro), John Soko (zagueiro), Whiteson Changwe (zagueiro-central), Robert Watiyakeni (zagueiro central), Eston Mulenga (lateral), Derby Makinka (volante), Moses Chikwalakwala (lateral), Wisdom Chansa (meiocampista), Kelvin Mutale (atacante), Timothy Mwitwa (atacante), Numba Mwila (lateral), Richard Mwanza (goleiro), Samuel Chomba (zagueiro), Moses Masuwa (atacante), Kenan Simambe (zagueiro-central), Godfrey Kangwa (volante), Winter Mumba (zagueiro) e Patrick Banda (atacante).


Edmond Mutale, pai do zagueiro Kelvin, morto no acidente, ameaçou processar o governo e as autoridades da FAZ por nunca terem esclarecido os motivos que levaram à tragédia (sequer um inquérito oficial foi levado a cabo). A revolta dele reflete a dos parentes das outras vítimas, também indignados com a omissão do poder público no caso.

O apelido chipolopolo significa “Balas de Cobre”, fazendo referência à cor da camisa da seleção nacional e ao metal cuja extração é vital para a economia do país. Também diz respeito ao jogo veloz e habilidoso dos zambianos que tanto surpreendeu os italianos na Olimpíadas de Seul.

Bem Vindos

Bomm sejam bem vindos ao meu blog!

Este é o meu primeiro post e espero ser o primeiro de muitos, fiz este blog pra falar de uma paixão que eu e acho que o país inteiro tem que é o futebol, aqui postarei histórias, jogos inesqucíveis e biografias de alguns jogadores que maravilharam todos com seu futebol.


espero que todos gostem e que me ajudem a manter este blog um abraço a todos e vamo que vamo!!!